Maior é Deus

"Maior é Deus
Maior é Deus
Pequeno sou eu
Tudo que eu tenho
Foi Deus que me deu
Na roda de capoeira
Grande, pequeno sou eu
Camará!!!
Ê Viva meu Deus"


Vicente Ferreira Pastinha

sexta-feira, 30 de maio de 2008

PROJETO CAPOEIRA ME CHAMA












O Projeto Capoeira Me Chama vem sendo desenvolvido na comunidade de brotas, nas instalações da Associação de Moradores 25 de Dezembro(Baixa do Cacau), desde Novembro/2007, atendendo atualmente em torno de 40 crianças e adolescentes através de uma ação educacional e cultural.


O Projeto atende crianças apartir de 07 anos, em 3(três) encontros semanais (2º-f, 4º-f e 6º-f) planejando atender as necessidades artísticas dentro de um contexto pedagógico de conscientização e valorização da cultura popular por meio de oficinas de capoeira, maculelê, samba de roda e historia Afro Brasileira.



Coordenador

Marcelo de Castro

Profº Cristal

quarta-feira, 28 de maio de 2008

PROJETO MANDINGA/ANGLO 2008





Dando continuidade à parceria iniciada em 2006 entre o Colégio Anglo-Brasileiro e Projeto Mandinga, foi realizado no dia 25/05/08 (sábado), mais um encontro para trocas de vivências entre os alunos dessas instituições. Este ano, o Colégio Anglo-Brasileiro, juntamante com sua equipe de professores disponibilizou conteúdos para um grupo selecionado de 20 integrantes do Projeto Mandinga, em encontros mensais que acontecerão até novembro, promovendo um trabalho social e educativo, e contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento da cidadania no Brasil.

Essa parceria viabiliza um intercâmbio entre as partes, onde o Colégio Anglo-Brasileiro ministra aulas de inglês e português para os alunos do Projeto Mandinga, e este por sua vez, disponibiliza aulas de capoeira, oficinas de confecção de instrumentos e outras manifestações populares (Samba, Maculelê, entre outras) para os alunos do Colégio.
Nossos próximos encontros serão: 21/Junho, 30/Agosto, Setembro, 04/Outubro e 08/Novembro de 2008.
Obrigado a todos os alunos envolvidos nesse projeto.

Até a próxima!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

INTERCÂMBIO CULTURAL - BRASIL/MARTINICA/GUADALUPE 2007



















Capoeira com a damier e o bèlè na Martinica. Maculelê com o mayolè de Guadalupe. Capoeira com o benaden e o sovevayan em Guadalupe. Capoeiristas do Brasil com capoeiristas da Martinica e de Guadalupe. Os encontros dessas manifestações negras se deram no período de 5 a 14 de Novembro de 2007 e foram proporcionadas pela la Maison du Bèlè da Martinica, Lê Centre des Arts e da Culture de Pointe-à-Pitre e Projeto Mandinga de Salvador, além da colaboração da Association des Mayolès du Moule/Guadalupe e da Union Guadeloupèenne de Capoeira. Oficinas, espetáculos, festas e muitas trocas de informações preencheram este evento internacional. Além de Sabiá, Cristal, Atoa, Tucano e Chipa ( capoeiristas do Mandinga), os Mestres Lua Rasta e Jogo de Dentro se fizeram presentes, e Frederico Abreu pelo Instituto Jair Moura que ficou responsável pela realização das palestras e registro dos encontros. Lances inesquecíveis aconteceram: de beleza ímpar, de profundidade humana e cultural. Tantos horizontes descortinados: quanta riqueza contida nas manifestações caribenhas vistas! Quanta nobreza preservada pelos seus mestres! Quanta admiração provocada pela capoeira! Quantos momentos de interface entre todas as manifestações presentes. Por causa da vastidão do mundo, da globalização e dos processos hegemônicos de poder, é politicamente progressista se enfatizar as diferenças culturais. Mas diálogos como estes da Diáspora sugerem o quanto há de comum entre as culturas. A prova dos nove foi tirada: os praticantes das manifestações da Martinica e de Guadalupe e do Brasil dialogaram assimilando um a cultura do outro de forma muito tranquila. E ficou demonstrada que além da semelhança da história social de todas elas, carimbadas pelas resistência à escravidão e outras adversidades de sobrevivência há outras semelhanças à vista na forma de se expressarem que proporcionaram as assimilações. A presença do Projeto Mandinga e o apoio do Instituto Jair Moura reforçaram o interesse dessas instituições em dar continuidade a eventos desta natureza que possibilitam o encontro da capoeira com outras “danças de guerra” e manifestações que com ela mantenham grau acentuado de parentesco cultural. Este interesse já tem história: o Projeto Mandinga já havia proporcionado interfaces da capoeira com a bassula de Angola, com o Moring da Ilha de Reunion, com a punga do Maranhão. E se Deus quiser vamos prosseguir nessa!!!






Texto publicado no blog




Obrigado Frede Abreu!!!

A VINGANÇA DO BERIMBAU

A Vingança do Berimbau
AUTORIA: Miguezim de Princesa (Irecê)

Superado pelo tempo,
Ensinando muito mal,
Fabricando mil diplomas
Para entupir hospital,
O doutor da faculdade
Botou, com toda maldade,
A culpa no berimbau.

II
Disse o doutor Natalino

Que o baiano é um mocó,
Sem coragem e inteligência,
Preguiçoso de dar dó,
Só liga pra carnaval
E só toca berimbau
Porque tem uma corda só.

III
O sujeito ignorante

Não conhece o berimbau,
Que atravessou o mundo
Com toda a força ancestral.
Na fronteira da emoção,
Traz da África a percussão
Da diáspora cultural.

IV
Nem Baden Powel resistiu

À percussão milenar,
Uma corda a encantar seis
Na tristeza camará
De Salvador da Bahia.
Quem toca e canta poesia
Na dança sabe lutar.

V
O doutor, se estudou,

Na certa não aprendeu nada:
Diz que o som do Olodum
Não passa de uma zoada
E a cultura baiana
É uma penca de bananas,
Primitiva e atrasada.

VI
Jimmy Cliffi, Michael Jackson,

Paul Simon e o escambau
Se renderam ao Olodum
Com seu toque genial,
Que nasceu no Pelourinho
E hoje abre caminho
No cenário mundial.

VII
O baiano é primitivo?

Veja só o resultado:
Ruy foi o Águia de Haia;
Castro Alves, verso-alado
De poeta condoreiro,
E gente do mundo inteiro
Se curvou a Jorge Amado.

VIII
Bethânea, Caetano e Gil,

Armandinho, Dodô e Osmar,
Gal Costa, Morais Moreira,
Batatinha a encantar
João Gilberto, Bossa Nova
Novos Baianos são prova
Da grandeza do lugar.

IX
Glauber, no Cinema

Novo;Gregório, velha poesia;
Gordurinha, no rojão;
Milton, na Geografia;
Anísio, na Educação;
Dias Gomes, na encenação;
João Ubaldo e Adonias.

X
Menestrel da cantoria

Temos o mestre Elomar,
Xangai, Wilson Aragão,
Bule-Bule a improvisar,
Roberto Mendes viola
A chula - samba de Angola,
Nosso samba de além-mar.

XI
Se eu fosse citar todos

Que merecem citação,
Faria um livro de nomes
Tão grande é a relação.
Desculpe, Afrânio Peixoto,
Esse doutor é um roto
Procurando promoção!

XII
Com vergonha do que fez:

Insultar toda a Nação,
O tal doutor Natalino
Pediu exoneração
E não encontra ninguém,
Nem um nazista do além,
Para tomar a lição.

XIII
O baiano é pirracento,

Mas paga com bem o mal:
Dá uma chance a Natalino
Lá no Mercado Central
De ganhar alguns trocados
Segurando o pau dobrado
Da corda do berimbau

sábado, 17 de maio de 2008

SALVADOR 2009 NOVOS CAMINHOS - "JUVENTUDE E INCLUSÃO"







O Instituto Teotônio Vilela e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), realizaram dia 17/05/08 pela manhã, o Terceiro Encontro do Ciclo de Seminários "Salvador 2009 - Novos Caminhos".


Temas como: educação, cultura, saúde, segurança, juventude, tecnologia, desenvolvimento, oportunidades e muito mais, foram discutidas com o objetivo de reflexão sobre problemas e experiências, para construção de uma cidade moderna, coerente, responsável e humana.


Foram convidadas instituições com seus devidos representantes: Carla Aragão (CIPÓ), Elisio Pitta (INSTITUTO OYÁ), Jane Vasconcelos (ACOPAMEC), Leonardo Dias (FUNDAÇÃO ASTROGILDO PEREIRA), Mestre Sabiá (PROJETO MANDINGA) para compor a mesa, tendo como mediador Antonio Imbassahy.

Mestre Sabiá (PROJETO MANDINGA) em seu enfoque destacou a influência da CAPOEIRA na comunidade, prevenção às drogas, violência, espaço públicos para o esporte e lazer da juventude, inclusão social e a importância do poder público nessas iniciativas.

Para anteceder este encontro foi realizado uma apresentação de capoeira do Projeto Mandinga em frente ao Hotel Marazul (Barra), local que sediou o evento.



Parabéns a todos!!




Projeto Mandinga
Rua José Alves Ferreira, 160 - Garcia
Tel.: (71) 3328-5756

LANÇAMENTO DO CD OSCÁRAVELHO







Lançamento do CD "Tempero Baiano"!Essa é uma música que deu titulo ao CD da banda "Oscáravelho", que aconteceu no teatro da Escola Girassol, dia 16/05/08, e que contou com a presença de pais de alunos, funcionários, e principalmente da galera da capoeira (Ginga Mundo).

A banda é composta por quatro(4) camaradas: Marcos, Fernando, Marcel e Saputi, que estão na luta pra mostrar seu trabalho autoral e ter seu reconhecimento musical. Em especial, gostaria de deixar minha grande satisfação de participar deste lançamento por Marcos, amigo, parceiro, e integrante atualmente da "Orquestra de Berimbaus da Bahia", do Projeto Mandinga, desempenhando o papel de músico, seja com seu violão ou violino, participando de diversas apresentações conosco.

Todos adoraram o show!Desejo a vocês muito sucesso, boa sorte e paz!!!

Forte axé da galera da capoeira!!!
Contatos para shows: (71) 9128-8271 / 99441070

sexta-feira, 16 de maio de 2008

RODA DA IGREJA - RIO VERMELHO























A Associação de Capoeira Ginga Mundo e o CTE-Capoeiragem realizaram, em 16/05/08, a "Roda da Igreja", próximo ao famoso tabuleiro da Baiana Dinha.

Agradeço a todos pela presença e pelo axé!

Até a próxima!!!



Com grande tristeza recebemos a informação do falecimento da baiana Dinha, "Dinha do Acarajé", hoje, 16/05/08, pela manhã, por problemas cardíacos.



Em sua homenagem, dedicamos essa "Roda da Igreja", realizada ontem, nesse ponto tradicional, liderado por essa figura, que durante esses anos obteve sucesso, respeito e principalmente reconhecimento popular.



Fica com Deus Dinha!!!



Axé!!!





quinta-feira, 15 de maio de 2008

QI DO BERIMBAU

Por André Carvalho.
Mesmo sendo baiano da gema, acabo de comprar uma harpa. Fi-lo porque qui-lo, como diria o inteligentíssimo mato-grossense Jânio Quadros. Foi complicado encontrar uma harpa à venda aqui, na bendita cidade do Salvador. Baiano não é muito chegado a essas coisas. As poucas existentes estão em museus e, sabe-se de uma, em casa de um professor, doutor, coordenador universitário. Minha harpa tem quarenta e seis cordas e sete pedais e seu desenho é semelhante àquele usado nas harpas dos Caldeus, em 600 a.C.. Tive alguma dificuldade em contar todas as suas cordas. Confesso, escabreado, que me confundi umas três ou quatro vezes e que foi necessária a ajuda de um amigo, o Antônio, muito mais sagaz que eu, para a consecução da tarefa. Apesar da passagem pela Universidade Federal da Bahia, nos idos de 70, empaco em coisas que dizem respeito à aritmética. A UFBA não tem culpa alguma, pois a questão é de QI. Também pudera, acostumado ao berimbau monocórdio, não podia ser diferente.Optei pela harpa na esperança de elevar meu QI a números estratosféricos, seguindo uma nova teoria evolucionista que vem sendo elaborada e desenvolvida por médicos aqui da Bahia. Nunca dantes se viu coisa igual. A tese é a seguinte: quanto mais cordas você tocar, mais inteligente você é. Portanto, violonista que toca violão de doze cordas é mais inteligente do que o bandolinista que toca em oito cordas, que por sua vez é mais inteligente do que o baixista que é tão inteligente quanto o cavaquinista, e assim sucessivamente. Como você já percebeu, na base da pirâmide do intelecto estão os tocadores de berimbau. O que me encanta nos estudos científicos é a profusão de novas e revolucionárias idéias. Claro, pesquisa serve mesmo para isso. Pena o Brasil ter que reformar apartamentos de reitores magníficos e sobrar pouco recurso para as pesquisas. Com mais dinheiro poderíamos estudar a influência da percussão no resultado dos vestibulares, por exemplo. Bum, bum, bum, bum, bum ajuda ou atrapalha o batuqueiro a ingressar na universidade? Se ajudar, o faz mais em medicina ou engenharia? Outra pesquisa interessante seria relacionar curso a instrumento musical. Para direito é melhor tocar um instrumento de sopro, clarinete, talvez. Quer sucesso nas ciências econômicas, então toque oboé, e assim por diante. Comprovadas estas hipóteses, melhorar-se- ia muito o desempenho dos alunos nos exames avaliatórios, tipo ENADE e OAB. Apenas uma coisinha me intriga quanto ao resultado de tudo isso. É que dentre os instrumentos que conheço, o mais parecido com a harpa é o berimbau. Na verdade o berimbau é uma harpa de corda única. É uma prova de inteligência dos seus inventores; substituir quarenta e cinco cordas e sete pedais por uma cabaça, uma vareta, um caxixi e uma pedra, e tirar daí, os sons necessários para uma existência feliz é fantástico. O berimbau é mais barato, mais leve, portátil, de fácil manutenção e mercadologicamente mais demandado. Tirante eu ou outro insano qualquer, ninguém compra uma harpa e leva pra casa, mas todo o mundo compra um berimbauzinho de lembrança, não é mesmo?Tocar berimbau não é para qualquer um. Dizem que é um dom de Deus. Extrair de uma única corda a profusão de sons que os tocadores conseguem deve ser mesmo obra dos deuses. Imagino um berimbau tocando os famosos e harmônicos temas natalinos!!! Maravilha!!! Ansioso, espero o desenrolar das novas etapas da pesquisa.

IÊ VIVA JOÃO PEQUENO -" DOUTOR HONORIS CAUSA"

Dr: João Pequeno
O Galo já cantou camaradas, raiou um bom dia. Hoje, João Pereira dos Santos, o querido João Pequeno de Pastinha, o Mestre João Pequeno, nascido há mais de 90 anos atrás, no interior baiano, recebe o título de “Doutor Honoris Causa”, concedido pela Universidade Federal da Bahia. Um dia nobre e de glória para esta universidade. Um dia nobre e de glória para os capoeiras. Além de capoeirista, ao longo de sua vida, João também foi vaqueiro, agricultor, pedreiro e biscateiro. Fez de todas essas profissões seu ganha pão. Mas, como ele mesmo previra: fama, reconhecimento e condição de doutor só alcançou pelo exercício do oficio de capoeira. Nele se consagrou como Mestre da Capoeira Angola e patrimônio de todas as capoeiras, independente da sua vontade. A obra de João é nossa! É de domínio público. Este título concedido ao mestre João Pequeno é motivo de alegria para a comunidade da capoeira (nacional e internacional). Percebe-se que o significado desta iniciativa da Faculdade de Educação (FACED/UFBA), não se esgota como um gesto efêmero de honraria. Não se encerra nos limites dos ritos da solenidade da autorga. Sabe-se que há mais realidade, no fundo deste ato simbólico de reconhecimento da importância cultural do mestre agraciado.Há alguns anos, a FACED (assim como outras unidades da UFBA), experimentou oportunidades de convivência com mestres dos círculos tradicionais da capoeira e de outras manifestações da cultura afro-brasileira. Em muitas dessas oportunidades o Mestre João Pequeno se fez presente, quando transmitiu ensinamentos fundamentais para a prática da Capoeira Angola. Nestas ocasiões suas lições artesanais mostraram a integridade, a originalidade da Angola e a compatibilidade dos princípios e saberes dessa manifestação com as formas eruditas de ensino superior. Tarefa de um doutor, conforme os procedimentos acadêmicos. E as lições por ele repassadas foram valorizadas pelas vanguardas educacionais e recomendadas para os programas educacionais de extensão extra-universitários. É muito justo que o título tenha sido solicitado pela Faculdade de Educação (FACED).A amplitude do conceito de universidade pelos parâmetros do Prof. Edgar Santos, fundador da Universidade Federal da Bahia, alcançava as agências populares de cultura, vistas como universidades populares, como é a Academia do Mestre João Pequeno de Pastinha, fundada em 1983. Uma escola superior de ensino da Capoeira Angola, um núcleo educacional de transmissão de valores da civilização afro-brasileira. Escola responsável pela formação de muitos capoeiristas, hoje comprometidos, no Brasil e no exterior (onde alguns estão estabelecidos), em levar adiante o legado do mestre.No mesmo tempo (1983) e lugar (Forte de Santo Antonio Além do Carmo) da fundação da sua Academia, João reabilitou o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA). Esta instituição, articulada por membros da “galanteria” da Capoeira Angola, funcionou dos anos 40 ao 70 do século passado, liderada pelo Mestre Pastinha. Enquanto existiu, o CECA foi um reduto de angoleiros e guardião dos destinos da Angola, com a finalidade de guiar os caminhos dessa capoeira na modernidade. O CECA se orientava por princípios e métodos ortodoxos, fechado no lema: “Capoeira só Angola”. Assim armada, acreditava-se estar protegendo-a dos chamados “evolucionismos”, vistos como ameaças à integridade dela.Nas mãos de João, o CECA permaneceu compromissado com a preservação da originalidade da Angola, de acordo como o padrão da Academia de Mestre Pastinha. Continuou sendo um abrigo para os angoleiros, mas as portas da casa se escancararam para todos os capoeiras. Todos, independente de cor, sexo, profissão, nacionalidade, condição social, cultura, país e estilo de jogo. Uma casa aberta para o mundo, em sintonia com os novos tempos, que, na época ameaçavam como vindouros para a capoeira. Não deu outra, e João foi um dos fazedores dessa contemporaneidade.Haviam os que enxergavam na abertura instituída por João uma série de riscos ameaçadores da integridade da Angola. Ledo engano. Os atos de João, na época, principal guia dos destinos desta capoeira reverteram estas expectativas. Na Academia de João plantou-se a semente da revitalização histórica da Angola. Ela renovou-se com a presença de jovens alunos e partiu para dentro do universo da capoeira, passando a influenciar e/ou moldar a forma de jogar de todos os outros estilos.Quem é do ramo ou por ele tem interesse sabe de como foi importante o comprometimento do Mestre para a expansão da Capoeira Angola pelo mundo. Missão delegada a ele pelo Mestre Pastinha. E, também sabe da gratidão que por ele têm os agentes das outras capoeiras, de todos os lugares - onde esta prática se manifesta -, pelos muitos ensinamentos que ele passou e repassou e pela força dada, no sentido da afirmação das outras capoeiras no cenário nacional e internacional. Feliz destino terá a capoeira se tiver como espelho a grandeza do Mestre João Pequeno de Pastinha.
Data: 23 de abril de 2008
Horário: 17h30hLocal: Salão Nobre
Reitoria da UFBARua Augusto Viana, s/n – Canela

Esse texto foi cedido pelo INSTITUTO JAIR MOURA (Frede Abreu)
Forte abraço!!!

EVENTOS - CAPOEIRA

III INTERNATIONAL CAPOEIRA IBECA FESTIVAL IN ROERMOND – HOLANDA 29/05/2008 - 01/06/2008
REALIZAÇÃO: Contra-Mestre Formiga
Info: www.capoeiraibeca.com
+31(0)64 300 7058 Contra-Mestre Formiga






* Festival Capoeira de Verão


06 a 08/ Junho de 2008


Professores: Miojo / Bolha


Amsterdan - Holanda


Maiores informações: http://www.cncapoeira.nl/ ou http://www.capoeira4life.nl/


EVENTOS GINGA MUNDO/2008


* I Batizado Ginga Mundo Londres (UK)
Instrutor Piaba

12 a 15/06 de 2008 - Workshop - Mestre Sabiá (BA/BRASIL)


Contato: rogeriopiaba@hotmail.com


















* Batizado Ginga Mundo - Genêve (Suíça)
Instrutor Malhado
07 e 08/06 - Participação Especial - Mestre Sabiá (BA/BRASIL)

Contato: malhadocapoeira@hotmail.com



* Batizado Ginga Mundo - Praga (Rep. Tcheca) Instrutor Camundongo

30/05 a 01/06 - Participação Especial - Mestre Sabiá (BA/BRASIL)

























INSTITUTO JAIR MOURA


Olá amigos!
estamos reativando nosso blog mensal do IJM, por favor divulguem, comentem , participem.

Para acessá- lo é só clicar no endereço: http://institutojairmoura2.blogspot.com/
que abre direto.
Em pauta este mês o prêmio capoeira viva e o Mestre João Pequeno.

Atenciosamente,
Elzinha de Abreu
Instituto Jair Moura